Desafio dos 100 filmes

Posted in Sem categoria on 2012/04/02 by Renan Fernandes

Vamos agora ao famoso desafio dos 100 filmes.

01. Um filme que lembre a sua infância

02. Um filme que marcou a sua adolescência

03. Um filme que passe na Sessão da Tarde e que você adora

Anjos da Noite: O Despertar

Posted in Cinema with tags , on 2012/03/06 by Renan Fernandes

Anjos da Noite: O DespertarApós voltar ao passado em A Rebelião, voltamos a história de Selene. Agora os humanos sabem da existência dos Vampiros e Lycans, e ambos viraram caça. O filme tem ótimos efeitos especiais e o 3D é bem aplicado. A atmosfera é a mesma dos anteriores, ou seja é acertada. Recomendado para quem gostou dos 3 primeiros.

A Lenda de Bleach – Beowulf

Posted in Music Vídeo, Vídeos on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Trailer do filme A Lenda de Beowulf com o anime Bleach. MV bem sincronizado.

Editado por Renan Fernandes

Hellsing – Van Helsing

Posted in Music Vídeo, Vídeos on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Mais um clipe de anime trailer. Aqui temos o anime Hellsing ao som do filme Van Helsing: O Caçador de Monstros.
Music Vídeo vencedor como melhor MV no campeonato do evento AnimABC 2006.

Editado por Renan Fernandes

Akira – HellBoy

Posted in Music Vídeo, Vídeos on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Filme do Akira ao som do trailer de HellBoy. Costumo fazer algumas brincadeiras de trailers de filmes com animes! Em breve mais.

Editado por Renan Fernandes

Naruto – The Power of Sand

Posted in Music Vídeo, Vídeos on 2009/11/25 by Renan Fernandes


Music Video sobre a batalha entre Rock Lee e Gaara!
Música: Before the War
Artista: Helloween
Editado por Renan Fernandes

Resident Evil 4

Posted in Games, PlayStation 2 on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Finalmente chega ao PlayStation 2 a obra-prima da Capcom, nada mais justo, a série tinha mesmo que voltar ao console onde nasceu. Para a surpresa de todos ou não, o game está ótimo, aproveitando ao máximo o potencial do vídeo-game da Sony, que apesar de inferior ao Game Cube, trouxe RE4 em perfeito estado, com gráficos apenas um pouco inferiores, o que é compensado nos extras.

Nada de zumbis ou da Corporação Umbrella que foi destruída após os eventos de Resident Evil 3, sua missão agora é resgatar a filha do presidente dos Estados Unidos no controle do protagonista Leon Scott Kennedy, o mesmo de Resident Evil 2.
Porém o terror continua, ao chegar em uma ilha no interior da Europa (na qual a filha do presidente parece se encontrar), Leon é atacado por moradores aparentemente “enlouquecidos”. Esse é só o começo do enredo de Resident Evil 4, que é muito envolvente e cheio de surpresas até o fim.

Um dos jogos mais belos do PlayStation 2, usando totalmente a capacidade do console, pouco inferior ao Game Cube (a única perda do game da Sony para Nintendo). No PS2 as cores nos cenários não parecem tão vivas, existem diferenças também, na névoa, nas chamas das tochas e nas iluminações em geral, porém isso não atrapalha a incrível competência do game. A Capcom com certeza fez de tudo para transferir da melhor maneira possível o jogo do GC para o PS2.

Um verdadeiro show de horror, o som sem dúvida é um dos pontos mais fortes do game. As músicas de suspense entram sempre no momento certo, deixando você mais preso e ligado ao jogo, da mesma maneira ocorre com os sussurros de monstros espalhados pelos cenários, um festival de sustos com certeza o espera.
A dublagem também esta perfeita em todas as CGs, os passos de Leon sempre soando de diferentes maneiras dependendo do terreno, a chuva o fogo, enfim tudo 100%, não há como encontrar defeitos em qualquer tipo de som em Resident Evil 4.

A jogabilidade esta com certeza mudada em relação aos antigos games da série. Agora é possível mirar em qualquer parte do corpo do inimigo, dar chutes e pular de janelas, e tudo com muita facilidade e respostas rápidas do controle. O único problema é sempre ter que apertar START para mudar de armas (o que sempre ocorreu em Resident Evil), com um game muito mais movimentado do que os antigos, a Capcom poderia ter pensado um pouquinho e mudado esse quesito.

Em questão de diversão não há o que reclamar. O game continua show, com os quebra-cabeças de sempre, e muito mais ação que seus antecessores. Com inimigos muito mais rápidos que zumbis, você terá que pensar rápido, para vencê-los de uma maneira bem eficaz, já que eles atacam em bando e o protagonista não tem munição infinita. Os chefes também estão melhores do que nunca, sempre com algum ponto fraco a ser encontrado e alguns com tempo limitado para serem vencidos. Outra novidade sensacional são as CGs interativas, nunca largue o controle para assisti-las numa boa, fatalmente você morrerá, em muitas delas é necessário apertar L1+R1 ou quadrado + x, para se esquivar do inimigo ou atacá-lo.

Um game muito violento com conteúdo adulto, sem dúvida impróprio para menores. Logo no início do jogo, controlando Leon, você encontrará uma mulher com um tridente fincado no rosto presa na parede.
Além disso Leon pode explodir a cabeça de seus inimigos, ou monstros podem nascer delas. Mas o mais violento são com certeza os inimigos com serra-elétrica, basta chegarem perto de você e lá se vai a cabeça do protagonista, uma cena bem chocante e irritante ao mesmo tempo.

A Capcom realmente esta inovando em suas produções, depois de Viewtiful Joe e o surpreendente Killer 7, as mudanças de Resident Evil não param apenas no modo de andar, atirar e golpear os inimigos.
Resident Evil 4 é apresentado totalmente em formato wide-screen, o mesmo dos filmes de cinema. A Capcom utilizou esse recurso para dar uma ampla visão ao jogador, não que seja uma revolução e ajude tanto, mas não atrapalha em nenhum momento e deixa o game com cara dos grandes sucesso de Hollywood. Enfim mais uma jogada inteligente da Capcom.

O Mercador é a nova maneira de conseguir armas em Resident Evil, assim como em Dino Crisis 2 para PlayStation, é possível comprar armas e aumenta-las de nível, que vão desde poder de fogo até maior capacidade de munição e velocidade na hora de recarregar.
O cara é uma figura muito sinistra que veste um sobretudo preto. Muitas vezes ele aparece derrepente nos cenários, podendo até ser confundido com um inimigo.
Conforme segue o jogo você encontra dinheiro em barris, armários, ao vencer inimigos e principalmente chefes, sim eles dão muito dinheiro. Mas a melhor maneira de conseguir grana é vendendo para o próprio Mercador tesouros que você encontra durante o jogo, porém antes de vender veja se consegue fundir um tesouro a outro, dessa maneira o valor a ser pago será muito mais alto.

O ponto forte do PS2, com mais extras que o Game Cube, a versão para PlayStation 2 fica mais extensa, e com um extra mais do que exclusivo, o Separate Ways.
The Mercenaries: Aqui sua missão é acabar o mais rápido possível com os inimigos, o tempo é curto, porém é possível achar itens pelo cenário, para com isso para aumentar suas chances de vencer.
Movie Browser: Extra exclusivo do PS2, aqui é possível assistir a todas as CGs do game, incluindo as interativas, porém não se preocupe em morrer aqui.
Separate Ways: Extra exclusivo do PS2, você joga com Ada na história principal. Alguns eventos que ficam sem respostas durante o jogo principal são respondidos aqui, um exemplo é o sino tocando no momento em que Leon está sendo atacado. Quem tocou o sino? Ada. Dentre outras missões, é um extra muito divertido e que toma muito tempo do jogador.
Assignment Ada: No papel de Ada Wong, você terá que achar 5 frascos com vírus, porém muitos inimigos aparecem nesse extra, com certeza a missão não será fácil.

A grande discussão em torno do game, muita polêmica com Resident Evil 4, coisas que não ocorreram com Killer 7 e Viewtiful Joe (ambos também só seriam lançados para o console da Nintendo), mas tudo bem clássico é clássico.
O PlayStation 2 apresenta um processador de 300 MHz, enquanto o Game Cube um de 405 MHz, o console da Sony com um processador gráfico de 150 MHz também fica atrás da Nintendo com um de 162 MHz. Aí está a diferença gráfica entre ambos Resident Evil 4 (que é pouca).
Porém as diferenças não acabam por aí. Outro detalhe importante são as cut cenes, certas cenas são mostradas como CGs no PlayStation 2, já no Game Cube isso não ocorre, muitas delas são mostradas em tempo real, esse realmente é um fator muito importante para mostrar a superioridade da Nintendo em relação à Sony.
Para resolver esses problemas chegam os EXTRAS exclusivos da versão PS2. A Capcom trabalhou muito para trazer o game ao novo console, acrescentando extras exclusivos, o que fará os nintendistas passarem por essa versão também. Os extras são Seperate Ways e Movie Browser, ambos já explicados detalhadamente acima.

Mesmo com todas essas diferenças, Resident Evil 4 fez bonito, tanto no Game Cube como no PlayStation 2. A Capcom mostrou que é uma das melhores produtoras da atualidade, e teve coragem de mudar um verdadeiro clássico dos games, o resultado é simples, o que já era bom ficou ainda melhor. Muita ação, suspense, tiros, sustos e os chefes arrepiantes de sempre, tudo que um bom game Survival Horror deve ter esta aqui. Não só fãs da série Resident Evil, como gamer nenhum deve deixar de conferir esse verdadeiro clássico, um dos melhores games da atualidade.

Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi

Posted in Games, PlayStation 2 on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi (Dragon Ball Z Sparking! versão japonesa) chegou para o PS2, para o delírio dos fãs da série. Muito diferente dos outros games lançados para o PlayStation 2, Budokai Tenkaichi, agora nas mãos da produtora Spike, tenta refazer fielmente as empolgantes batalhas do anime.
Com uma câmera especial para seu personagem (terceira pessoa), você poderá voar pelos cenários (limitados), e até se esconder de seu inimigo, para poder recarregar sua energia, ou atacá-lo de surpresa, porém seu inimigo pode localizá-lo pelo Ki.

As batalhas seguem em terra firme, céu e no fundo do mar, sempre com grande velocidade nos golpes, possibilidades de esquiva, defesa, e magias especiais.
Com um enorme arsenal de personagens para serem escolhidos, a diversão esta garantida. Estão todos lá, incluindo Zarbon, Dodoria e os cinco integrantes das Forças Especiais Ginyu (Saga Freeza), os personagens dos Movies também não ficaram de fora, exclusividade para Janemba.

O modo história esta um show a parte, apesar de não reproduzir as cenas do anime, como feito em Dragon Ball Z: Budokai, e mais recentemente em Saint Seiya: Chapter Sanctuary, o game conta da primeira à última saga, com todas as batalhas (todas mesmo), incluindo os movies da série entre as quatro grandes sagas do anime: Vegeta, Freeza, Cell e Majin Boo. Para passar pelas batalhas sem problemas, procure vencer seu inimigo da maneira como ocorre no anime, caso contrário terá que enfrenta-lo novamente.
Além do modo história, continua fazendo parte da série Budokai, o tradicional Torneio de Artes Marciais (Tenkaichi Budokai), agora muito mais divertido. O inimigo pode tentar joga-lo pra fora do ringue, porém com uma seqüência certa de botões, você pode parar no ar, e contra atacá-lo no maior estilo Dragon Ball Z, e manda-lo pro espaço. São quatro torneios diferentes, ao vencer um, você abrirá outro e assim sucessivamente, incluindo o Torneio de Cell.

Um novo modo de jogo também foi adicionado, ele consiste em sair da posição 100 no ranking e chegar até o 1º lugar. Conforme vai vencendo as lutas, sobe uma posição, você avançará ainda mais ao ser desafiado por guerreiros de níveis mais acima, mas não perca a luta.
Outra novidade na série é o fim do sistema de cápsulas como habilidade, elas ainda existem, agora pra aumentar sua velocidade, vitalidade, ki, health. Seu personagem já vem equipado com suas habilidades especiais, no caso de Goku com o Kamehameha, Genki Dama e o Kaio-Ken (sem Super Saiyajin), as habilidades de Super Saiyajin não existem mais, porém não se preocupe, eles não desapareceram, os Super Saiyajins são escolhidos como personagens diferentes, o mesmo ocorre com as formas de Cell, Freeza, Zarbon, etc.

O grande problema do game são os controles, difíceis de serem domados, mas não impossíveis, e os cenários que poderiam ser maiores. Tirando esses poucos problemas, o som está ótimo (versão japonesa), com a música We Gotta Power como tema de apresentação, com cenas feitas em computação gráfica, realmente muito boas, com direito a uma rápida luta final entre Goku e Vegeta. Gráficos muito bons, novamente criado em “cel shading”, muito parecido com Budokai 3, e diversão absoluta, garantida principalmente aos fãs da série.

Spider-Man: Web of Shadows

Posted in Games, X-Box 360 on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Sempre que surgem novos games do aracnídeo lembro-me de Spider-Man: Separation Anxiety lançado para Super Nes. Essa foi a minha introdução ao universo do Aranha nos games. Na época ainda criança ficava babando ao poder lançar teias nos inimigos, grudar nas paredes e balançar pelos prédios igual assistia nos desenhos animados. O tempo foi passando e o famoso herói da marvel foi ganhando títulos para novos consoles, alguns bons outros ruins. O primeiro grande jogo foi Spider-Man lançado para PSOne, Nintendo 64 e Dreamcast. O game era impressionante, e a sensação de escalar as paredes e balançar entre os prédios era muito melhor em 3D, além disso, quase todos os grandes inimigos do Aranha estavam presentes no jogo. Depois de um tempo surgiu o PlayStation 2 e mais um grande game merecedor de destaque, Spider-Man 2. Baseado no filme da época, Homem-Aranha 2 foi inovador, levando o jogador a Nova York, sendo possível andar, ou melhor voar entre os prédios da cidade inteira enfrentando bandidos e salvando civis.

A vida do herói nem sempre foi um mar de rosas nos games, mas relembrar jogos ruins não é legal certo? Por isso vamos ao Spider-Man: Friend or Foe, e escrever apenas uma palavra para decifrar o jogo: terrível. Web of Shadows chega para todos os consoles para apagar da mente dos jogadores o game anterior. Contando com Venom como o vilão, a história começa mostrando um grande caos na cidade, onde agentes especiais da S.H.I.E.L.D. estão enfrentando diversos civis contaminados com o simbionte alienígena. O herói enfrenta Venom e acaba pegando para si parte do simbionte, dando ao jogador a possibilidade de usar a roupa normal vermelha e azul ou a negra.

A roupa negra é a grande novidade do jogo. Em diversos momentos o jogador deverá decidir entre duas opções: Red ou Black para seguir em sua missão. Cada escolha é contada e influencia no final da história. Além disso, ambas as roupas tem seus pontos fortes, com a vermelha o Aranha ganha em agilidade, com a negra em força, ou seja, a todo o momento o jogador trocará devido a necessidade da missão. Os combos foram muito bem desenhados pela produtora. Para habilitar novos golpes o sistema de evolução funciona como um RPG, a cada vilão vencido ou missão concluída um certo número de pontos é recebido. Os poderes da roupa negra são os melhores para enfrentar os chefes, e o combo final é muito parecido com o de Kratos em God of War. Já os da roupa vermelha são belos, mostrando a grande agilidade do Homem-Aranha. Vale um destaque para os combates aéreos, é possível lançar teias nos inimigos acertá-los com um golpe e a partir deste, ir para cima de outro vilão sem colocar os pés no chão.

A liberdade para balançar entre os prédios é muito parecida com a de Spider-Man 2 para PlayStation 2. Os vôos do Homem-Aranha estão muito bonitos tal qual seus combos, e é tão divertido passear pela cidade (quando os slowdowns não atrapalham) que o jogador passará horas buscando itens colecionáveis por prazer, algo que em outros games seria chato e repetitivo. O mesmo pode-se dizer de suas missões opcionais. Em sua maioria são vencer bandidos e salvar civis, mas como os combos são fáceis de serem aplicados, é divertidíssimo ficar espancando uma série de vilões que ficam andando em grupos pelas ruas, fazendo o jogador tentar sempre quebrar seu recorde de combos.

Os chefes do jogo estão muito desafiantes, alguns deles são Gata Negra, Abutre, Wolverine e Electro. Muitos devem estar se perguntando Gata Negra? Wolverine? Exatamente, como falado antes Venom depositou pela cidade milhares de simbiontes, e claro o alienígena tomou os heróis também. Cada batalha tem um elevado desafio, e estratégias certas para vencer. Vale um destaque aqui para o chefe final, quem já assistiu ao trailer do game sabe de quem estou falando. Animação de encher os olhos em sua entrada triunfal frente a frente com o Homem-Aranha.

Os gráficos são os melhores se comparados com os antigos games do Aranha, mas ainda muito pobres em relação a atual geração. O herói até que é bem feito assim como os chefes, mas os bandidos normais e simbiontes são bem pobres, os prédios têm um detalhe aqui outra lá e os carros são bem feios. O som ambiente é eficiente, com barulhos de carros de polícia, tiros e explosões, a mixagem das teias do Aranha também não é ruim. A jogabilidade é boa, com controles fáceis e de resposta rápida. Os grandes pontos fracos ficam por conta do ruim sistema de câmera, por diversas vezes deixando o jogador vendado em uma situação de perigo, constantes slowdowns a partir do Ato 3 devido a grande quantidade de personagens que aparecem na cidade, transformando-a em uma verdadeira praça de guerra e algumas contradições. A qualquer momento você pode levantar um carro com um civil e jogá-lo em cima de um grupo de inimigos, todos os bandidos irão morrer, mas o civil vai junto. Chega até ser engraçado o Homem-Aranha matando inocentes, pois é em Web of Shadows acontece.

“Spider-Man: Web of Shadows” vai agradar muito aos fãs do aracnídeo. Mesmo com os problemas técnicos, o jogo é bem divertido, com uma boa jogabilidade e desafio. E mais: jogar com a roupa negra sempre é muito bom. Enfrentar o Venom? Melhor ainda. A Activision mostra estar conseguindo voltar as origens dos grandes games do Aranha.

James Bond: Quantum of Solace

Posted in Games, X-Box 360 on 2009/11/25 by Renan Fernandes

Qual o primeiro game que vem em mente quando se fala em um novo lançamento de James Bond para os games? Sem dúvida a resposta será GoldenEye 007, lançado em 1997 para o Nintendo 64. O motivo disso é muito simples, desde o lançamento desse clássico dos games nenhum jogo com o título de 007 foi bom o bastante para superá-lo. A Rare fez um trabalho excelente, transformando GoldenEye 007 em um dos jogos mais vendidos para o Nintendo 64. Após o agente secreto aparecer em muitos games lançados para diversos consoles, chega as pratelerias James Bond: Quantum of Solace, baseado no 22º filme da série nos cinemas. A primeira diferença é que a Eletronic Arts não detêm mais os direitos da série, que agora está nas mãos da Treyarch.

A história do game, além de se basear em Quantum of Solace, conta também fatos do filme anterior intitulado de Cassino Royale. Levando em consideração que a história de ambos é muito próxima e também que o filme anterior não teve versão para os games a idéia foi ótima. Para quem assistiu Cassino Royale, a cena em que James Bond é envenenado no meio do jogo de Poker foi recriada com sucesso. Ponto para a Treyarch que transpôs cenas do filme para o game com grande maestria.
O sistema de combate é o mesmo de Raibow Six Vegas e Brothers in Arms: Hell’s Highway, James Bond a todo o momento deverá procurar cobertura antes do tiroteio. Nesse momento a câmera muda para terceira pessoa mostrando Daniel Craig. Tudo funciona muito bem, sendo possível mudar rapidamente para outro abrigo apenas apertando um botão. Todos os jogos que contam com essa possibilidade de proteção, apresentam grande dificuldade no caso do jogador querer partir de peito aberto para cima dos bandidos, e aqui não é diferente. A energia do agente secreto acaba em um instante, por isso trabalhe com precaução.

Um detalhe muito importante em meio aos combates, é que em muitas situações o jogador decidirá como seguir em frente. GoldenEye 007 nos mostrava que por diversas vezes poderíamos passar por uma fase sem acionar nenhum alarme e nem chamar atenção dos inimigos. Quantum of Solace nos da esse prazer, e com o sistema de cobertura tudo fica melhor ainda. Basta escolher sua pistola, colocar o silenciador e sair aplicando diversos head shoots. Dessa forma uma área inteira pode ser limpa sem o jogador sofrer nenhum arranhão.
Os cenários apresentam diversos objetos que podem ser usados a seu favor durante os tiroteios. Em sua maioria são tanques de gasolina, que explodem e mandam diversos inimigos pelos ares. Vale um destaque para um barco pendurado em uma das fases, ao acertá-lo imagine o estrago. Outro detalhe em Quantum of Solace são os combates em terceira pessoa, basta chegar próximo do inimigo e apertar determinado botão. A câmera então muda para terceira pessoa e o jogador deverá apertar rapidamente o primeiro botão que aparecer na tela para golpear o vilão. A idéia não é ruim, mas os gráficos são infinitamente pobres e se compararmos com os combates de The Bourne Conspiracy o constrangimento é ainda pior.

O gráfico é o grande ponto fraco do jogo. Os cenários em momento algum enchem os olhos, a água, as grandes salas, os prédios e principalmente os inimigos e o próprio Bond são muito feios. Nem mesmo as armas são bonitas, se compararmos com outros games do gênero, mesmo antigos como Call of Duty 4, James Bond: Quantum of Solace fica no chinelo. Outro ponto fraco é o modo campanha, muito curto. Apesar de deixar o jogador na pele de Bond nos grandes momentos dos filmes, o jogo acaba muito rápido, quando se menos espera já está subindo os créditos. O som faz a sua parte, com músicas já conhecidas do universo de James Bond, e a jogabilidade não é ruim. Outro problema fica por conta da inovação. Realmente não temos nenhuma, tudo que você verá em Quantum of Solace provavelmente já viu em outro jogo de tiro.

“James Bond: Quantum of Solace” não é um game ruim, mas fica a sensação de que poderia ser muito melhor. O sistema de proteção atrás de objetos funciona bem, e seguir pelas fases silenciosamente é muito divertido. Com gráficos ruins e nenhuma inovação, a Treyarch prova que queria fazer um jogo sem compromisso. Quanto a um novo 007 a altura de GoldenEye, teremos que esperar e torcer pelo próximo.